sexta-feira, 3 de agosto de 2012

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Gostaria que fosse mais fácil colocar em palavras tudo o que penso, muito se perde nesse seguimento palavras↔pensamentos.
Só penso..logo existo?
Ás vezes paro, respiro e logo volto a me perder a todo momento.
Palavras já não me são suficientes muito menos pensamentos...Tudo voa com o vento.
Vento leva embora por favor; essa saudade que me consome.Talvez isso seja amor ♥
Amor pelas coisas boas que vivi sem ressentimento.Que doem a cada pensamento.Saudade do amor, amor aos velhos tempos.Agora que a inocência  foi embora com o vento.Noites frias me aguardam, em minha mente se passa um filme lento.Risadas e abraços.Não me lembro de sofrimento.
Daqui um tempo esse momento me trará saudades, só restará um coração sangrento.










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domingo, 29 de abril de 2012

Burn

Eu vejo o mundo queimar, assisto de longe tudo sumir.
Flores, folhas e galhos.
Milhares de explosões em minha mente.Duram apenas um segundo, mas suas marcas ficam para sempre.
Adeus aos pássaros, adeus as cores e adeus a vida.
O mundo vira cinza.
Cinza de fumaça, cinzas de restos de alegria.














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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quando o Veneno Sobe a Lança

Que dias há que não saiba
Que passaste, mais depressa
A que não percebesses, que foi
Tão sem porque, quanto sem saber?

E que ardesse num só segundo
Seco e mudo era mais teu querer
Que olhar tantas incertezas
Quando a lança ao vento devia dizer
Em que peito irias marcar teus punhos
E em qual sangue lavarias tuas mãos
E, sendo assim
Não doeria tanto
Responder a teu silêncio

Quando, outro dia se foi
E viste que passaste, mais depressa
A que não percebesses, que foi
Tão sem porque, quanto sem saber.

Vem me buscar daqui
Vem me fazer sorrir
Vem me levar pra longe
Que só tua paz pode tomar

Minhas mãos e me tirar no escuro
Pois, nem imagino
Quanto se passou, desde que
Deixei de contar os muros,
E não sei se sigo ou desisto...
E grito só, entre os surdos


Quando o Veneno Sobe a Lança

Que dias há que não saiba

Que passaste, mais depressa
A que não percebesses, que foi
Tão sem porque, quanto sem saber?

E que ardesse num só segundo
Seco e mudo era mais teu querer
Que olhar tantas incertezas
Quando a lança ao vento devia dizer
Em que peito irias marcar teus punhos
E em qual sangue lavarias tuas mãos
E, sendo assim
Não doeria tanto
Responder a teu silêncio

Quando, outro dia se foi
E viste que passaste, mais depressa
A que não percebesses, que foi
Tão sem porque, quanto sem saber.

Vem me buscar daqui
Vem me fazer sorrir
Vem me levar pra longe
Que só tua paz pode tomar
Minhas mãos e me tirar no escuro
Pois, nem imagino
Quanto se passou, desde que
Deixei de contar os muros,
E não sei se sigo ou desisto...
E grito só, entre os surdos

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Can I handle the seasons of my life?




Well, I've been afraid of changing
cause I've built my life around you
Time makes you bolder
Even children get older
And I'm getting older, too.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Depois


Espero que você saiba que depois pode ser tarde demais.
Ou talvez você saiba, e só não se importa.
Claro que o começo é sempre mais belo que o fim, se fosse o contrario não haveria porque o fim existir.
No fim só resta dois estranhos, que já não há mais o que conversar e as outras pessoas parecem sempre mais interessantes.
Você guarda as coisas para si porque não vale apena dize-las ao vento.
E quando você deixa de se importar algo em você morreu.
E a perda nunca é suave.Você se nega a enxergar, lhe tornando o mais tolo dos cegos.

sábado, 8 de outubro de 2011

Alice.

Alice chegou a conclusão que quer, aliás que PRECISA apaixonar-se novamente.
Apaixonar-se pela vida.
Era uma paixão tão forte e ardente que não precisava de ninguém para que essa paixão acontecesse, era algo que surgia.Fácil assim, que ninguém, ninguém mesmo derrubava e que cada vez mais lhe trazia o ódio necessário para continuar a viver.
Porque caso vocês não saibam, Alice vivia do seu ódio de tudo e de todos.Isso lhe dava tanto prazer, cada vez que tinha motivos para odiar.
Porque de certa forma, alguns sentimentos ruins são bons e alguns sentimentos bons são ruins, meu caro.
Aguardo ansiosamente até que você consiga entender.
Quando Alice odiava sentia tanta vontade de ser melhor que eles, ah querida Alice; a pobrezinha ficava extasiada com a sensação.
Mas com o passar do tempo o ódio sumiu, tornou-se apenas decepção.Esse foi o grande erro.

Mas quanto a paixão Alice pensou em retomar suas leituras que lhe traziam tanta paz.E até que trouxe algumas boas recordações, viu que não perdeu seu gosto por livros.
Mas a paixão precisa ser completa como antes, antes quando era apaixonada por tudo que fazia parte de seu mundo.
Musicas, fotografias, mistérios, ódio, e as vezes até pessoas.
E principalmente a vontade de ser alguém.Não para qualquer outra pessoa, mas para ela mesma.
Minha garotinha sempre teve essa descrição da melhor paixão de todas, aquela que fazer você sorrir principalmente sem motivo.Que faz você querer ficar perto de alguém só por sentir-se segura.Talvez aquela que se torne um pouco dependente, que faça falta de verdade.Entende?
Aquela que traz a beleza em tudo.
Essa história nunca terá um ponto final, nem esmo um final pois a paixão se reinventa na maioria dos casos.E por pior que seja Alice compreendeu que quando a paixão morre nada pode traze-la de volta.A unica solução é encontrar uma nova...